Agenda 2014

Tenho sempre problemas em manter a minha agenda durante todo o ano. A principal razão é porque em geral, as agendas comerciais não estão dedicadas às minhas necessidades, por isso acabo sempre por ter de andar com outras coisas atrás de mim que me são mais úteis do que um mero calendário para apontar os aniversários! Caderninhos, agendas telefónicas, etc!

Depois de muito estudar as várias possibilidades em formato papel, mobile, on-line e de software dei por mim a compreender que a melhor de todas continua a ser a agenda em papel. Mas para ter uma agenda, tinha mesmo de a personalizar! Caso contrário a sua eficiência perde-se a certa altura. Mas como fazer a minha própria agenda? Vi muitos casos em que, em geral, se adaptava um caderno para este efeito. Depois de muitas pesquisas e aprendizagens sobre métodos de organização pessoal e gestão do tempo decidi fazer uma mistura de vários métodos. E para juntar tudo nada melhor do que os cadernos personalizáveis ARC da Staples. Já os tinha visto antes mas nunca lhes dei o devido valor. Mas, de facto, ter a possibilidade de, num caderno, poder organizar e reorganizar, inserir e retirar folhas, introduzir materiais especiais, inserir modelos personalizados, pode mesmo torná-lo na melhor agenda de sempre. O sistema em si já é inovador e responde às necessidades de qualquer um através dos vários acessórios disponíveis. A cereja em cima do bolo é que este não é, de todo, um caderno muito caro. O que torna o sistema caro é mesmo o furador especial… mas confesso que, sem ele, não há muito para personalizar a agenda.

Então, a minha agenda construiu-se da seguinte forma:

Depois da capa tenho o material que inclui post-its, um bloco para listas rápidas e uma régua de plástico (do sistema Arc) para colocar onde me for mais conveniente, em geral na agenda (é possível até utilizar mais do que uma régua para diferentes objectivos).

Depois tenho os separadores!

O primeiro é a agenda propriamente dita: toda ela foi construída por mim, impressa e, com a ajuda do furador, aplicada ao caderno. Para além de um calendário anual que uso para visualizar mais facilmente os períodos mais intensos, acrescentei uma grelha com todos os meses para apontar compromissos que já tenho marcados para esses meses. A seguir tenho um calendário mensal para o mês em questão (só imprimo na agenda um mês de cada vês para não ocupar muito espaço). Por fim tenho a vista semanal que, pela minha experiência pessoal é a que mais se adequa às minhas necessidades. Segui os modelos atenciosamente disponibilizados pela blogger Rita já que fiquei adepta do sistema em funil do Planner Pad e adaptei-os às minhas necessidades pessoais já que nem todas as áreas me interessavam. A vantagem de imprimir estas folhas mensalmente e introduzi-las no caderno Arc é que, conforme vou experimentando a agenda posso fazer alterações de mês para mês, quer no conteúdo como no design…

Os separadores seguintes são dedicados respectivamente ao trabalho, casa, pessoal e blog… que não inclui apenas o blog mas também outras experiências digitais. Para cada um deles tenho basicamente listas do GTD, em particular as listas de "Action List", "Projectos" e "Um dia talvez", um método em que me estou também a iniciar e que por isso simplifiquei ao máximo nesta fase. Depois tenho folhas que vieram com o caderno para elaborar as ideias e projectos. No fundo serve como caderno também! Quando as folhas acabam posso acrescentar comprando mais. Quando houver folhas que já não interessam posso eliminá-las! Quando quiser estabelecer prioridades basta mudá-las de local para onde forem mais necessárias.

Por fim, tenho uns arquivos do sistema Arc que comprei em separado assim como os separadores e a régua. Aí tenho a caixa de entrada do GTD. A caixa de entrada inclui folhas e também um pequeno arquivo para post-its, papelinhos em que aponto coisas durante o dia e que, depois pretendo organizar nas listas dos respectivos separadores. Podia ter uma caixa de entrada para cada separador mas à velocidade que, por vezes, a mente funciona acho que me perderia de tanto virar páginas! Ainda estou tentada em passar a caixa de entrada para o início do caderno mas acho que vou descobrir com o tempo.

Para além do arquivo da caixa de entrada tenho outro para despesas (recibos e facturas), um que serve de arquivo de suporte a projectos e ainda outro para as coisas que considero serem para "um dia talvez…" e referências para utilizar durante o mês em questão entre outros (contactos, etc).

E pronto, está pronta a usar!

I always had trouble keeping my diary during the year. The main reason is because, generally, agendas are not personalized to our own needs so I always end up using other things like notebooks, phone books, etc!

After studying several possibilities: paper, mobile, online and software, I found that the best agenda is made of paper since I always end up writing my ideas. However if I will use a paper agenda again, I must personalize it! Otherwise its efficiency will be lost at some point... But how can I make my own agenda? I have seen many cases where a notebook suited for this purpose. After much research and learning about methods of personal organization and time management I decided to make a mix of several methods. And in order to put it all together, nothing better than ARC customizable notebook from Staples. I'd Seen them before but I usually ignore it, until now. In fact, being able to organize and reorganize, insert and remove leaves, introduce special materials, insert custom models, can even make it the best agenda ever. The system itself is already great and meets the needs of anyone through the several available accessories. The icing on the cake is that this is not an expensive notebook. What makes it an expensive system is the special punch … but, I confess that, without it , there is not much to customize!

So my diary was constructed as follows:

After the cover I have some material that includes post-its, a quick list and a plastic ruler (from Arc system) to put wherever I want, usually in the calendar (You can even use more than one ruler to different objectives).

Then I have five tabs!

The first is the agenda itself : all of it was built by me, printed and, using the punch, applied to the notebook. In addition to an annual calendar that I use to more easily visualize the most intense periods of the year, I added a grid with every month to write down commitments that I already have for those months. Then I have a monthly calendar for the current month (I only print the agenda one month at a time) . Finally I have the weekly view, that from my personal experience is the most suited to my needs. I follow the models provided by another blogger, Rita, because I became adept of  Planner Pad System and I adapted them to my personal needs since some areas didn't interested me. The advantage of printing the agenda monthly and insert leaves in the Arc notebook is that I can introduce changes on the model, both in content and design ...

The following tabs are dedicated respectively to work , home, personal and blog...  that also includes other digital experiences. For each of them I basically have the GTD lists, especially the "Action List" , "Projects "and "One day maybe", a method in which I am a beginner and, therefore, I have simplified as much as I can, for now. Then I have sheets that came with the notebook to develop ideas and projects. In fact it also serves as notebook! I can buy more leaves If I need. I can eliminate the ones I no longer need! And If I want to set priorities I can just change them to where they are most needed.

Finally, I have some files from Arc System that I bought separately, as well as tabs and the ruler. Here I have the GTD inbox. The inbox includes some sheets and also one of these files to post-its, notes, pieces of paper on which I write things during the day and that I want to organize in the respective tabs. I could have an inbox for each tab but sometimes my mind works so fast that I think I would lose myself turning pages! I'm still tempted to transfer the  inbox to the beginning of the notebook but I guess I'll find out if I need to do it.

In addition to the inbox file, I have another to my expenses (receipts and invoices), one supporting my projects and another for things that I consider to be "One day maybe... " and references (contacts , etc).

And voila, it is ready to use!

(Photos: Eunice Sousa)

Lift your mood

Sorrir é sempre melhor que chorar. E quando a vida nos aperta de todos os lados sorrir tem ainda mais significado.

Um das razões pelas quais comecei a escrever este blog foi porque sinto que poderia ser mais feliz. O mundo troca-nos as voltas todos os dias e os planos mudam a toda a hora. Ter objectivos parece cada vez menos motivador porque a vida está sempre a mudar. A vida parece estar mais nas mãos dos outros do que na nossa mão. Mas terá mesmo de ser assim? O meu maior objectivo é tentar responder a esta questão com a minha própria experiência e caminho.

Para começar, acho que uma carga negativa tem abraçado o nosso dia-a-dia e, por mais coisas bonitas que façamos, essa carga negativa tem tendência a sobrepor-se. Por mais que custe, está nas nossas mãos tentar contrariar esta tendência. Moldar o cérebro para enveredar mais frequentemente para pensamentos positivos. Curiosamente, muitos estudos mostraram que o nosso cérebro reage mais às palavras positivas do que às negativas incutindo pensamentos positivos, emoções positivas, acções positivas.  E ainda bem, esta será uma grande ajuda! Tudo isto ajuda a regular a emoção negativa e os pensamentos negativos.

Por isso fiz um pequeno exercício de seleccionar palavras de caracter positivo nas quais me tento focar durante alguns segundos. Posso optar por pensar em momentos em que as senti, posso apenas escrevê-las (o meu cérebro aceita mais facilmente aquilo que escrevo do que aquilo que leio), posso associar-lhes uma imagem, etc.

Ainda que pareça algo com resultados momentâneos, sabe-se que este tipo de tarefas, se elaboradas com frequência exercitam o cérebro para um estado de maior felicidade a longo prazo que nos permitirá  prestar mais atenção às coisas positivas que existem à nossa volta, a fazer melhorias pessoais, colocar projectos em prática, resolver problemas ou fortalecer as nossas relações.

Para intensificar o exercício escolhi uma palavra para escrever num local visível e onde passo uma grande parte do meu tempo. Todas as semanas escrevo outra para a substituir de forma a sentir a novidade (de forma positiva) do meu dia-a-dia.

Smiling is always better than crying. And when life presses us from all sides, a smile has even more meaning.

One of the reasons I started writing this blog was because I feel I could be happier. The world changes everyday and plans change all the time. Personal objectives seem to be less and less motivating because life is always changing. Life seems to be more in the hands of others than in our own hands. But, must it be so? My biggest goal is to try to answer this question with my own experience and trip to happiness.

To begin with, I think that a negative charge has embraced our day -to-day, and no matter how many beautiful things we do, this negative charge tends to overlap our enthusiasm.  But is in our hands try to contradict this trend: to practice our brain into more and more often positive thoughts. Interestingly, many studies show that our brain reacts more to positive words rather than to negative words, and then investing in positive thoughts, positive emotions, positive actions. This is already a great help! All this helps to regulate negative emotions and negative thoughts.

So I did a small exercise that consisted in selecting words with positive attributes in which I tried to focus for a few seconds. I choose to think about occasions when I felt than emotion, but I can only write them (my brain accepts more easily what I write than what I read), I can associate them to a picture, etc...

Although it seems something with momentary results, it is known that this type of tasks, often exercise the brain to a long term state of happiness that will allow us to pay more attention to the positive things that exist around us, making personal improvements, putting projects into practice, solving problems or strengthen our relationships.

To intensify the exercise I chose a word to write in a local where I spend a large part of my time. Every week I write another word to replace the previous one in order to feel novelty (positively) in my daily routine.

(Photos: Eunice Sousa)

Creativity

Estamos a viver tempos em que todos os dias vemos postos em causa os princípios do nosso sistema educativo. Temo que, após 23 anos a estudar (sim, continuo a estudar…) esse esforço não tenha cumprido o objectivo mais sensato: fazer-me feliz. Não vou dizer que não sou mais feliz hoje por saber o que sei hoje, por ter estudado, por ter integrado uma universidade, etc. Tenho consciência de que o principal benefício que retirei de tantos anos foi precisamente atingir uma maturidade intelectual que me serve e todas as áreas da minha vida: resolver problemas, inovar, saber onde procurar, conhecer e ter a literacia necessária para utilizar uma diversidade imensa de recursos e colocar ao meu serviço o conhecimento de forma a ser mais e mais feliz. Mas não acredito que quem não tenha frequentado a universidade seja incapaz de ter exactamente as mesmas capacidades. Ainda assim temo que este seja, contudo, um benefício colateral, uma espécie de efeito secundário do sistema educativo em que fui integrada. Quanto mais leio sobre ele, melhor compreendo que os seus objectivos não são individuais nem tão pouco comunitários mas servem essencialmente para elevar o contexto da literacia do país. 

E só hoje, e talvez apenas porque vivemos tempos adversos em que a oferta de trabalho é ínfima para a quantidade de licenciados, mestrados e doutorados, é que compreendo que o mais importante benefício que a educação devia ter, qualquer que seja o sistema, é fazer-nos felizes. 

O sistema educativo actual (e passado) reflecte uma era: aquela em que foi construído e daqueles que o construíram. No meu caso, a era da geração dos meus pais. É como se estivesse sempre um pouco atrasado em relação aqueles que estão a aprender. Tenta, por outro lado seguir uma linha imaginária acerca de como o futuro será para os actuais estudantes. É aí que a sua segurança e estabilidade falha quase sempre. Na nossa incapacidade de prever o futuro, construiu-se um sistema educativo que nos preparou para um futuro que já ficou para trás, em vez daquilo que hoje existe realmente. 

Estudei, investi numa área de trabalho porque dessa forma teria um trabalho pago: que foi o que aconteceu com os meus pais. Fui o mais "certinha" que algum pai pode querer, tudo com medo de estar errada e perder esse alcance da felicidade. Mas quando cresci e chegou a minha hora o mundo estava muito diferente. 

Andei muito tempo à procura de mim porque não tenho a certeza se teria estudado da forma que estudei, se teria investido na área em que investi… mais do que isso, não sei se teria deixado tantas outras coisas que gostaria de ter aprendido, de parte. Sou, reconheço-o, uma pessoa criativa e acredito que muito dessa criatividade mirrou com a minha educação. Mas eu teimei em trazer um pouco dessa criatividade até hoje.  Ainda hoje a adormeço nos meus braços como a um bebé que precisa de acalmar para dormir a sesta. Tudo pelo medo de arriscar, pelo medo de sair do que estava "pensado para mim" pelo sistema de educação em que cresci, pela sociedade em que vivi, pelos meus pais, familiares e amigos. Mas tal como eu, a minha criatividade teima em não dormir. Esta ambivalência deixa-me inquieta todos os dias e muitas vezes se traduz numa frustração imensa. 

Resolvi, daqui para a frente, manter a minha criatividade acordada porque percebi que ela me faz muito, muito feliz. Quero crescer nela, ainda que saiba que terei muito trabalho para fazê-la crescer e educar-me novamente depois de tantos anos de formatação. Vou errar para crescer, sem medo. "Se não estiveres preparado para estar errado, não serás capaz de criar nada original" (K. Robinson). Pela primeira vez quero não ter medo de estar errada.

Felizmente a pesquisa sobre este assunto levou-me a perceber que este sentimento que tenho dentro de mim está dentro de uma linha de pensamento defendida por Sir Ken Robinson, um ponto de vista que resolvi partilhar. O seu lema é o meu lema:

"A criatividade é tão importante para a educação como a literacia, e por isso deve ser tratada com a mesma categoria."

We are living times where every day we doubt the principles of our educational system. I suspect that, after 23 years studying (yes , I continue to study ... ) this effort has not met the most sensible goal of education: make me happy. I am not saying that I'm not happy today about what I know, what I am, what I have studied, for embarked college, etc. . In fact, I realize that the main benefit that I took was precisely to achieve an intellectual maturity that serves me in all the areas of my life. To know how to solve problems, innovate, know where to look, have the literacy required to use the immense diversity of resources we have today and put knowledge at my service in order to be more and more happy. But I do not believe that those who have not attended the university are unable to have exactly the same capabilities.

Yet I think that this is a "side benefit", a kind of side effect of the educational system in which I was integrated. The more I read about it, I better understand that it doesn't have individual or community goals. Instead it primarily serves the context of the statistic levels of literacy of the country.

I just realized, maybe because we live in adverse times in which the job offers are negligible comparing the amount of graduates, masters and doctoral degrees, that the most important benefit that education should have, whatever the system, is to make us happy.

The current (and past) education system reflects an era: the one in which it was built and of those who built it. In my case, the age of my parents' generation. It's like it is always a little behind in relation to those who are learning. It attempts, on the other hand, to follow an imaginary line of how the future will be to the current students. That's where its security and stability always fails. With our inability to predict the future, we built an education system that prepared students for a future that is behind them, rather than what actually is in front of them today.

I have studied, invested in a car rear area because that way I would have a paid job in the future: that's what happened with my parents. I was the "well-behaved" daughter that any parent might want, all because of this afraid of being wrong and losing that hope of happiness. But when I grew up and my time has come, the world was very different.

I've been looking for myself for long because I'm not sure that I would have studied the way I studied, would have invested in the area in which I invested ... more than that,I do not know if would have left so many other things I would love learned, apart. I am, I recognize, a creative person and I believe that much of this creativity shrank during my education. But, I insisted to I bring some of that creativity until today. I sing for it a lullaby it in my arms like for a baby who needs to calm to have a nap. All because of this fear of take a risk, the fear of leaving what was "reserved to me " by the education system in which I grew up, the society in which I lived, my parents, family and friends. But like myself, my creativity insists on staying awake. This ambivalence makes me uncomfortable all day and is often translated into an immense frustration .

I decided, from now on, keep my creativity awake because I realized that it makes me very, very happy. I want to grow within it, although I know I'll have a lot of work to make it grow and educate myself again after so many years of formatting. I'll be wrong in order to grow without fear. "If you're not prepared to be wrong, you will come up with anything original" (K. Robinson). For the first time I do not want to be afraid to be wrong.

Fortunately, after some research on this subject, I discovered that this feeling I have inside me is following a the thoughts defended by Sir Ken Robinson, a point of view that I decided to share. His motto is my motto:

"Creativity is as important for education as literacy, and we should treat it with the same status."

Happify your life!

Na pesquisa da felicidade há que mudar hábitos. Um hábito leva alguns dias a estabelecer-se mas após cerca de um mês, as tarefas já entraram na nossa rotina de tal forma que se desenrolam tão naturalmente que exigem muito menos esforço da nossa parte. É possível trabalhar um pouco para ganhar hábitos que nos façam mais felizes? A ciência diz que sim e muitos exercícios começam a estar mais acessíveis a todos. Podem ser meros exemplos mas se encontrarmos a forma mais eficaz de caberem na nossa rotina respondendo às nossas necessidades podem tornar-se bons guias para a felicidade.

Na minha pesquisa sobre o assunto acabei por encontrar um projecto chamado Happify que se baseia no facto de a felicidade estar ao nosso alcance e ainda sob o nosso controlo. Pode parecer mentira em tempos tão conturbados como os de hoje. No entanto a ciência, a experiência e o exercício parecem provar o contrário. Se é para ser feliz, porque não tentar?

O Happify trabalha essencialmente as nossas atitudes para com o mundo que nos rodeia tentando desenvolver as seguintes capacidades:

SABOREAR

AGRADECER

DAR

SIMPATIZAR

DESEJAR

Para trabalhar estas áreas propõe exercícios que servem de modelo para criar hábitos mais felizes. Agradecer pelas coisas boas que temos, procurar o impacto positivo que temos na vida dos outros, saborear as pequenas coisas do dia a dia são hábitos que nos tornam mais positivos, mais confiantes e mais felizes. A ciência por detrás destes exercícios é apresentada em todos eles e pode ser acedida no site.

A maior parte dos exercícios, assim como o registo, são gratuitos pelo que não há porque não tentar. 

When we want to get happier, we probably must change some habits. An habit takes some time until its settled, but a month should be enough until tasks comes into our routine in a way that they don't take any effort. Is it possible to gain habits that make us happier? Science said that it is and many exercises are available. Those can be just examples but, if we try to find the way they efficiently fit our routine and our needs, exercises may be good guides for happiness.

In my search about this subject I found a project named Happify that is based on the fact that happiness may be under our control. It probably seems a joke at a time as troubled as today. However science, experience and exercise may prove the contrary. If it only can make us happier, why not try?

Happify works essentially at our attitudes towards the world around us, trying to develop the following skills:

SAVOR

THANK

GIVE

EMPATHIZE

ASPIRE

In order to work those areas it proposes some tasks that serve as a model to create happier habits. To thank for the good things we have, try to understand our positive impact in other's lifes, savor the little things from our daily routine are habits that will make us more positive, more confident and happier. Science beyond those exercises is presented and can be accessed in the site.

Most of the exercises, as well as the log in, are free so there is no reason not to try.

Still about goals

Nem sempre os objectivos de ano novo nos vêm de forma natural. Por vezes não há como seguir os do ano anterior já que correram bem mas ainda há muito para fazer sobre eles. Contudo, há sempre coisas para mudar e se nos derem um pequeno desafio todo este exercício se torna mais simples.

Por isso venho partilhar, e até experimentar, uma proposta de outro blogger. Um pequeno desafio para mudar até aquilo que não nos ocorre naturalmente. Sendo um blog dedicado ao design, decidi partilha-lo dado que disponibiliza um modelo no qual podemos escrever as respostas a este desafio para as ter sempre à mão!

Aqui estão as minhas respostas:

UM MAU HÁBITO A QUEBRAR - ficar acordada até tarde

ALGO NOVO A APRENDER - costurar à máquina

SER COMO… - ser como a verdadeira E. que sou no meu interior e que por vezes o mundo teima em encobrir: sensível, criativa e organizada.

ALGO BOM PARA FAZER - exercício

UM LOCAL A VISITAR - África

UM LIVRO PARA LER - Orgulho e preconceito

UMA CARTA PARA ESCREVER - ao meu querido amigo R. que me ajudou a crescer e tem, neste, um ano muito importante na sua vida.

COMIDA A EXPERIMENTAR - cuscus

SER MELHOR A... - deixar as coisas fluir e não pensar muito no que correu mal e no que não consigo fazer. Há sempre forma de recuperar e experimentar coisas novas. Deixar de ficar obcecada com o que quero mudar em mim e ter mais confiança (em mim e nos que me amam).

Photo by: http://runlucasrun.blogspot.pt

Sometimes new year's goals don't came naturally or it is a good choice continue with the last year's goals because there so much to do about them yet! However, there are always new things to change if someone gives us a push!

So, I decided to share, and also try, a challenge proposed by other blogger to change some things that sometimes don't occur to us. This is a blog dedicated to design. I decided to share it because it has a beautiful template to wrote your answers to this challenge and have it always with you!

There are my answers:

BAD HABIT TO BREAK - stay awake until late

SOMETHING NEW TO LEARN - sew with sewing machine

A PERSON TO BE LIKE - be the true E. that I am in my interior, someone that the world insists to hide: delicate, creative and organized. 

SOMETHING GOOD TO DO - exercise

A LOCAL TO VISIT - Africa

A BOOK TO READ - Pride and Prejudice

A LETTER TO WROTE - my friend R. that saw me grow up e that has, this year, a special year in his life.

FOOD TO TRY - couscous

BEING BETTER AT- let it go, and don't think to hard about what went wrong or I am not able to do. There are always a way to resume and try new alternatives. Stop being so obsessed with the things I want to change in myself and have more trust (in me and the ones who love me).

Goals 2014

Não costumo empenhar-me para estabelecer metas para o novo ano. Contudo, para este caminho que iniciei recentemente, e que justifica a existência deste blog, segui um conselho de um outro blog que sigo com regularidade, e que explica uma estratégia que tem demonstrado ter bastante sucesso na pesquisa da felicidade: definir resoluções para o ano de 2014. 

Começando pelo princípio passei as minhas ambições para o papel. Há algo de mais intimista em escrever em papel... Permite-nos uma certa liberdade que não é permitida pela via digital.

Este brainstorming permitiu-me escrever não só os meus sonhos mais abstratos como as pequenas resoluções pessoais. Tal como sugerido, evitei as frases negativas porque não acredito de facto que a negação, assim como as ordens (tenho de...), tenham um resultado positivo na motivação para a mudança. Esta foi a primeira fase. Deixei- a "marinar" um pouco (1 dia) no papel e também na minha cabeça.

Claro que, numa fase inicial, teremos 1001 ideias de coisas que queremos fazer e que poderiam deixar-nos mais felizes. Mas embrenhar-me em todas essas coisas ao mesmo tempo só me deixaria frustrada. Por isso seleccionei apenas 6 objectivos sendo que me sinto à vontade para acrescentar mais se me sentir capaz de o fazer, mais tarde. Tentei abranger as pequenas mudanças pessoais, com resultados mais rápidos, mas também pequenos passos no sentido de realizar alguns dos meus maiores sonhos.

Para escolher os objectivos tive em conta que este tem de ter impacto positivo em mim e no meu futuro pelo que não me  limitei a escolher "coisas para fazer" mas sim a escolher objectivos que podem realmente melhorar a minha vida. Reflecti ainda sobre o impacto de cada um deles e olhei, por outro lado, para o que poderei perder se não tentar realizá-los. Assim, não só foi mais fácil escolher, certamente também mais assertivo, como me motivou muito para o passo seguinte: concretizar estes objectivos em tarefas segundo a metodologia SMART explicado no mesmo blog.

Especifiquei exactamente que tarefas implicam, como medir o meu sucesso, defendi-os de forma que os possa alcançar sem no entanto serem demasiado fáceis, antes desafios que me façam sentir motivada.

Agora vou escrevê-los num local onde passo bastante tempo para os poder relembrar todos os dias! Uma estratégia destas já me trouxe alguma felicidade. Deixou-me reflectir e atribuir um plano para a felicidade com objectivos bem claros para mim!

I usually don't spend any effort to establish new year goals. However, to this trip I am initiating, which justifies this blog existence, I followed a strategy implemented by other persons and that is proposed by another blogger I follow: to define goals to 2014.

First of all, I wrote all my ambitions. on paper. There's something more intimate in using paper rather digital technologies… it allows a certain freedom.

This brainstorming allowed to wrote not only my bigger dreams but also little personal goals. As suggested in the blog I mentioned before, I avoided negative as well as orders (I have to…), since I really don't believe that this type of statements have any positive impacts in my motivation. This was the first task. I let my list "incubate" for 1 day.

In a first moment, of course, we have 1001 ideas about we want to change and that could bring us more happiness. But invest in all at the same time will only leave us more frustrated. So, I have selected only 6 goals,and I am free to add more, later, only if I want to. I tried to include little personal goals and also some steps to active my bigger dreams.

To choose my goals, I did have in mind their positive impact in my life (and not only more thinks to do), I reflected about their real impact and what I lose if I don't fulfill it. This helped me to chose more assertively but also motivated me more to the next step: define those objectives using SMART methodology. To this I specified exactly which tasks those goals involve, how to measure my success, I established my targets in order that the task aren't to easy or to difficult to achieve.

Now I will wrote my goals where I can see it every day! Curiously this task already brought me some smiles. It allowed me to think and create a plan to happiness with clear goals for me!